Goethe dizia que os erros são como nossos filhos e é por isso que eles resultam tão queridos. Apesar dessa nossa tendência complacente com o erro, passar a limpo o que aconteceu de equivocado constitui um avanço extraordinário.
Há pessoas que partem de premissas e concepções não verdadeiras (ou não saudáveis) e se prendem a elas para toda eternidade. O mundo encantado da pluralidade, das descobertas e das inovações não nos permite ficar pensando a mesma coisa (equivocada) o tempo todo.
Temos que combinar a dureza das raízes dos bambus com a flexibilidade das suas partes superiores. Nenhum vento, por mais virulento que seja, jamais derruba um bambu, porque ele sabe mesclar flexibilidade com a fortaleza das suas bases.
Resolver nosso passado de equívocos, ter consciência dos caminhos errados que assumimos, significa avançar para um futuro melhor, vivendo desde logo de outra maneira o presente. Manifeste.
TEXTO: Luiz Flávio Gomes
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